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Transição entre atual e novo governo deve ganhar ritmo na próxima semana



LEIA EM SEGUNDOS OS MINUTOS DA SEMANA QUE PASSOU...

· O Comitê de Política Monetária dos EUA (Fomc, sigla em inglês), decidiu reajustar a taxa primária de juros em 0,75 p.p., colocando-a no intervalo entre 3,75% e 4% a.a.

· A produção industrial caiu 0,7% em setembro. É a segunda queda consecutiva da Produção Industrial.

· Ata do Copom indicou que taxa Selic deve terminar 2022 em 13,75%.


O que deve mexer com as expectativas econômicas na próxima semana...


No cenário doméstico:   


i. A transição entre o atual governo de Jair Bolsonaro e o novo governo Lula deve ganhar ritmo na próxima semana. A principal negociação deve ser a da “PEC da transição” que buscará incluir no orçamento de 2023 recursos para financiar promessas como o “Auxílio Brasil” de R$ 600 e algum aumento real do salário-mínimo. Para estas medidas o valor extra teto deve ser algo próximo a R$ 100 bi, havendo, contudo, a possibilidade de se negociar um valor de R$ 200 bi.

ii. O IPCA de outubro será o principal indicador da semana. Após três deflações consecutivas a expectativa da GO Associados é de que o índice varie 0,52% no mês.

iii. O desempenho do setor de varejo para setembro será publicado na terça. O segmento apresenta três quedas consecutivas sofrendo com o aumento na taxa de juros e a troca entre o consumo de bens pelo de serviços.

iv. Na quinta serão divulgados os números do setor de serviço para setembro. Ao contrário do varejo, o segmento tem apresentado bom desempenho, acumulando seis altas consecutivas.

v. A temporada de divulgação de balanços continuará na próxima semana. Os destaques serão Cemig, JBS, Magazine Luiza e TIM.

No cenário internacional: 


vi. O principal evento será a eleição de meio de mandato nos Estados Unidos. A expectativa é de que o Partido Republicano retome o controle da Câmara dos Deputados e, possivelmente, do Senado.

vii. A inflação dos EUA para setembro será divulgada na quinta. Este será um importante indicador para definir os próximos passos do FOMC em seu ciclo de alta de juros. Hoje foi publicada a taxa de desemprego, acima do esperado pelo mercado, o que deve dar força ao cenário de um aumento menor (0,5 p.p.) na reunião de 15 de dezembro.

viii. Na terça à noite será publicada a inflação da China. O indicador acumula 2,5% nos últimos 12 meses.



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