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Taxa de desemprego segue em queda

Índice de miséria continua maior do que nos meses que antecederam as últimas duas eleições presidenciais...



· A taxa de desemprego caiu para 8,7% no 3º trimestre, em linha com o esperado pelo mercado, redução de 0,6 p.p. em relação ao 2º tri (9,3%) e de 3,9 p.p. em relação ao 3º tri/21.

· A melhora no índice de desemprego é significativa. Desde o pico histórico do desemprego, ao fim do 1º trimestre de 2021, a taxa caiu de 14,9% para 8,7%.

· A melhora do mercado de trabalho, bem como outros indicadores da economia, como a inflação, não vem refletindo nas intenções de voto das disputas presidenciais.

· Isso porque, por mais que ocorra uma melhora nos indicadores econômicos. O patamar ainda está elevado. O índice de miséria (definido como a soma entre INPC e taxa de desemprego) de set/22 é de 15,89. Abaixo de set/2018 (15,97), mas ainda acima do registrado em set/2014 (13,49%).


Quadro 1: índice de miséria (INPC em 12 meses + taxa de desemprego)


Fonte: IBGE. Elaboração: GO Associados



· A retomada da atividade econômica tem contribuído para a recuperação do mercado de trabalho e para a queda da subutilização, em 20,1%. A subutilização apresenta queda de 1,1 p.p. em relação ao 2º tri/22 e de 6,4 p.p. em relação ao 3º tri/21.

· O percentual de desalentados[1] no mercado de trabalho no trimestre foi de 3,8%, caindo 0,8 p.p. em comparação ao mesmo trimestre do ano passado.

· A retomada do mercado de trabalho vem sendo positiva em 2022. Um deles é a informalidade, que vem caindo, chegando a 39,4%. Um número ainda alto, mas que vem apresentando uma melhora consistente desde o início do ano.

Quadro 2: taxa de informalidade (%)


Fonte: IBGE. Elaboração: GO Associados



PIB dos EUA acima do esperado diminui temor de recessão global...


· A primeira estimativa do PIB do 3º trimestre dos Estados Unidos apresentou crescimento de 2,6% em taxa anualizada (cerca de 0,65% na taxa trimestral), acima do esperado pelo mercado (2,4%).

· A economia dos EUA se recupera frente à queda de 0,6% em taxas anualizadas (cerca de -0,15% em taxa trimestral) que havia apresentado no 2º trimestre.

· O principal destaque na divulgação é o bom desempenho do consumo e das exportações.

· O bom resultado do PIB dos EUA e da China, que também veio acima do esperado pelo mercado, deve diminuir a apreensão sobre a possibilidade de uma recessão global frente às incertezas da Guerra Rússia-Ucrânia, inflação e aumento de juros internacionais.



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