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Inflação anual converge para os intervalos da meta pela primeira vez...

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• O IPCA de dezembro foi de 0,56%, acima da projeção da GO Associados (0,48%) e da mediana das expectativas do mercado (0,41%). Em 2023 o índice fechou com alta de 4,62%.


• O resultado anual ficou acima da meta (3,25%) e abaixo do limite superior (4,75%) para 2023. O índice acumulado volta a fechar o ano dentro dos intervalos da meta após dois anos seguidos fora. Desde o plano real, é o 15º ano em que a inflação anual fica dentro dos intervalos da meta.


• Dentre os anos em que o IPCA ficou fora da margem de tolerância, a única vez que o índice ficou abaixo do piso foi em 2017, quando a inflação registrada foi de 2,95% e o piso da meta era de 3%. Em oito ocasiões o índice finalizou o ano acima do limite superior da meta

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• A queda na inflação vai em linha com a condução da política monetária estabelecida pelo Banco Central, que diante da alta nos preços em meados de 2021, adotou uma política monetária contracionista, subindo a taxa básica de juros até 13,75%. Com os preços em um patamar menos elevado, o Comitê de Política Monetária iniciou uma política de corte da taxa básica de juros a partir de agosto de 2023.


• Em janeiro de 2023, a mediana das expectativas do relatório Focus era de inflação de 5,36% e Taxa Selic de 12,25%. Após 12 meses, a inflação fechou 0,74 p.p. abaixo das estimativas e a Taxa Selic, 0,5 p.p. abaixo do esperado no início do ano.



• Com relação às expectativas em dezembro de 2023, o mercado revisou para baixo as projeções de inflação para 2024, agora em 3,90%. A GO Associados projeta 3,74% para 2024 e está em linha com o relatório Focus na projeção da Taxa Selic, 9,0% ao final de 2024.


• O resultado de dezembro foi de 0,28 p.p. acima de novembro (0,28%). O maior impacto no índice veio do setor de alimentação e bebidas (1,11%), registrando a terceira alta consecutiva e impactando 0,23 p.p. no índice. O setor 3 apresenta aceleração na inflação no quarto trimestre deste ano, após deflação no terceiro trimestre.


• No ano, os maiores vilões da inflação foram o Morango (75,56%), o pepino (54,43%) e as passagens aéreas (47,24%).


• O grupo de alimentação e bebidas foi impulsionado pelas altas da batata-inglesa (19,09%), feijão-carioca (13,79%), arroz (5,81%) e das frutas (3,37%). A alimentação fora do domicílio (0,53%) contou com as altas no lanche (0,74%) e na refeição (0,48%).


• Nenhum grupo registrou deflação no índice de dezembro. No acumulado de 12 meses, o óleo de soja registrou a maior queda, 28%.



• A média dos 5 núcleos do IPCA calculados pelo Bacen aumentou 0,25 p.p. de novembro para dezembro, revelando que há um aumento dos componentes não oscilatórios do IPCA, sendo estes os mais importantes para a condução da política monetária.


• O índice de IPCA administrados, que são aqueles com reajustes definidos por contratos ou regulados pelo setor público, aumentou no período de 0,16% em novembro para 0,31% em dezembro.


• O IPCA livres, aqueles que não podem ser controlados, apresentou aumento para 0,65% no mês, frente 0,31% de novembro. 4


• O índice de difusão, que reflete o grau de dispersão da inflação na economia, foi de 65,25% em dezembro. O resultado mostra uma maior disseminação da inflação na economia após queda em novembro.



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