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Indústria cai em setembro e continua 2,4% abaixo do pré-pandemia...


• A produção industrial caiu 0,7% em setembro. É a segunda queda consecutiva da Produção Industrial. Na comparação com o mesmo mês do ano anterior há crescimento de 0,4%. • O desempenho da indústria no ano continua sendo inconstante. Alguns problemas da economia brasileira e mundial contribuem para isto: a. A Guerra entre Rússia e Ucrânia dificultaram a reorganização das cadeias globais; e b. O aumento dos juros (a Selic estava em 2% em março de 2021 e passou para 13,75%). • O setor industrial ainda se encontra 2,4% abaixo do patamar pré-pandemia (fev/20) e 18,7% abaixo do recorde alcançado em maio de 2011. • O resultado ruim no mês vem principalmente do desempenho da indústria de produtos alimentícios (-2,9%) e metalurgia (-7,6%). • A indústria apresentou crescimento em 5 das 9 divulgações no ano. Ainda assim, pelo desempenho ruim de 2021, o setor acumula queda de 2,3% nos últimos 12 meses e de 1,1% no periodo janeiro/setembro. • As quatro grandes categorias econômicas apresentaram queda: -0,8% em bens de consumo, - 1,1% em bens intermediários, -0,5% em bens de capital e -0,2% em bens de consumo duráveis.

Ata do Copom indica que taxa Selic deve terminar 2022 em 13,75%...


• Na última quarta-feira, o Comitê de Política Monetária manteve a taxa de juros em 13,75%, interrompendo um ciclo de 12 altas consecutivas que teve início em março de 2021. • A reunião ocorreu antes do resultado do segundo turno das eleições. Porém, o resultado eleitoral terá pouco impacto sobre as decisões do Copom e do Banco Central no médio prazo. Ressalta-se que os diretores e o presidente do Banco Central possuem autonomia após a Lei Complementar 179/21. • O presidente e os diretores do Banco passaram a ter mandatos fixos de 4 anos, não coincidentes com o mandato do Presidente da República, podendo ser reconduzidos uma vez. • A ata da reunião indicou que o Copom ainda considera alguns riscos de alta para o cenário inflacionário: (i) uma maior persistência das pressões inflacionárias globais; (ii) a incerteza sobre o futuro do arcabouço fiscal do país e estímulos fiscais adicionais; e (iii) um hiato do produto menor do que o estimado atualmente pelo Copom. • E três forças de baixa: (i) uma queda adicional dos preços das commodities internacionais em moeda local; (ii) uma desaceleração da atividade econômica global mais acentuada do que a projetada; e (iii) a manutenção dos cortes de impostos projetados para serem revertidos em 2023.



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