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Fomc altera projeção para apenas um corte na taxa de juros em 2024...



·       A última reunião do Comitê de Mercado Aberto (Fomc) do Federal Reserve, o Banco Central norte-americano, decidiu manter a taxa de juros dos EUA na banda entre 5,25% e 5,50%, patamar mantido desde julho de 2023.

·       A principal expectativa da reunião era o resultado do dot plot do comunicado - gráfico de pontos que contém a expectativa dos doze presidentes regionais do Fed acerca da expectativa futura da taxa de juros do país.

Dot Plot reunião de junho do Fomc


Fonte: Realese Fed

·       Cada ponto azul do gráfico indica o voto de um dos membros do Comitê. A mediana das expectativas dos membros do comitê revela que a expectativa é de que 2024  registre uma taxa de juros em 5,13%, representando apenas um corte de 0,25 p.p. neste ano.  

·       Quatro membros do Fed não veem cortes na taxa de juros este ano, sete apostam em um corte e oito em dois recuos.

·       Desaceleração da queda prevista nos juros dos EUA: para 2025, a mediana das projeções está em 4,1% (contra 3,9% esperados na última reunião). Para 2026 a expectativa é de 3,1% (mesma projeção da última reunião).

·       O comitê também espera que o PIB dos EUA cresça  2,1% em 2024 (mesma previsão da reunião de março) e que núcleo do deflator do índice de despesas com consumo pessoal (PCE, na sigla em inglês) finalize o ano em 2,6% (contra 2,4% projetados em março).

·       Cenário inflacionário dos EUA:

o   Apesar do resultado do CPI hoje (0,3%) abaixo do esperado, o emprego e a atividade mantêm-se resilientes no país, fazendo com que o cenário de inflação permaneça incerto.

o   Houve aumento na trajetória do núcleo do deflator do índice de despesas com consumo pessoal (PCE, na sigla em inglês), principal medida adotada pelo Fed que representa um núcleo da inflação de consumo. O indicador está na ordem de 2,6% no ritmo trimestral anualizado e deve continuar neste nível ao longo de 2024.

 

·       Diante do cenário, a expectativa de mercado é que corte na taxas de juros dos EUA ocorra em setembro de 2024, fato que deve manter o real depreciado até lá.


Setor de serviços segue em crescimento, com alta de 0,5% em abril, puxada pelos Transportes...

·       O volume de serviços teve alta de 0,5% em abril, segundo resultado positivo consecutivo, com ganho acumulado de 1,2% no período.

·       Com isso, o setor se encontra 12,9% acima do nível pré-pandemia (fevereiro de 2020) e 0,7% abaixo do pico da série histórica (dezembro de 2022).


 

·       Na comparação com abril de 2023, houve crescimento de 5,6%, após recuo de 2,2% em março. No ano, o setor acumula expansão de 2,3% e, em 12 meses, mostrou ganho de dinamismo, passando de uma alta de 1,4% em março para 1,6% em abril.


·       O Índice de Confiança de Serviços (FGV/IBRE) teve queda de 1,0 ponto em abril, para 94,8 pontos, impulsionada pelos segmentos de Serviços Prestados às Famílias e Serviços Profissionais.

o   a manutenção da queda na taxa de juros, controle de inflação e aquecimento do mercado de trabalho com aumento da ocupação e da renda, podem contribuir para recuperação da confiança do setor.

·       Entre as cinco atividades da pesquisa, três tiveram alta em abril:

o   destaque para transportes (1,7%), segunda expansão seguida, com ganho acumulado de 2,5% no período. Dos quatro tipos de serviços com maior impacto positivo no mês, três são do grupo transportes com a maior influência de transportes aéreos, refletindo a queda dos preços das passagens aéreas em abril.

o   Outros serviços (5,0%), com destaque para as atividades financeiras e auxiliares, que exerceram a segunda maior influência positiva em toda a pesquisa.

o   Informação e comunicação com alta de 0,4%, puxada pelo resultado em telecomunicação.

·       Entre as atividades com queda:

o   Serviços profissionais, administrativos e complementares tiveram recuo de 1,1% decorrente da base de comparação mais elevada, já que o setor vinha de alta de 4,0% em março.

o   Serviços prestados às famílias, com queda de 1,8%, registrou o recuo mais intenso desde outubro de 2023 (-1,9%), puxado por alojamento e alimentação que exerceu o maior impacto negativo dentro da atividade.

·       Na análise regional, 20 das 27 unidades da federação tiveram crescimento.

o   os impactos positivos mais importantes vieram de: São Paulo (0,6%) e Minas Gerais (3,2%), Bahia (5,7%) e Distrito Federal (5,4%).

o   Rio de Janeiro (-0,7%), Tocantins (-22,5%) e Paraná (-1,0%) exerceram as principais influências negativas.

·       O Boletim Macrofiscal do Ministério da Fazenda revisou, para cima, o crescimento do setor de serviços em 2024, de 2,4% para 2,7%.

o   O novo valor reflete as perspectivas mais favoráveis para as vendas no varejo e para os mercados de trabalho e de crédito.

o   deve contribuir para o resultado, o maior ritmo de crescimento do comércio, de serviços imobiliários, de informação e comunicação e prestados às famílias.

·       Para o PIB de 2024, a projeção do Ministério da Fazenda subiu de 2,2% para 2,5% refletindo também expansão mais robusta das vendas no varejo e os serviços prestados às famílias, sustentados pela expansão da massa dos rendimentos e da renda real disponível.

·       A alta nas previsões também ocorre na projeção da Pesquisa Focus que passou de 2,05% para 2,09%. A melhora nas expectativas veio após a divulgação do PIB do 1º trimestre que cresceu 0,8%. 


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