LEIA EM SEGUNDOS OS MINUTOS DA SEMANA QUE PASSOU...
O Copom divulgou a ata da primeira reunião de polÃtica monetária de 2023 na última quarta e decidiu manter a taxa de juros em 13,75% a.a.
O IPCA de dezembro foi de 0,53%, abaixo do esperado pelo mercado (0,57%). Nos últimos 12 meses o Ãndice acumula alta de 5,77%, próximo ao projetado pelo relatório Focus para o ano (5,78%) e acima da meta (3,25%) e do teto (4,75%).
Vendas no varejo caem mais do que o esperado em dezembro e fecham 2022 com crescimento de 1%. Setor de serviços fecha 2022 com crescimento de 8,3%, ano marca retomada para o setor que mais foi prejudicado pela pandemia ...
O setor de serviços apresentou alta de 3,1% em dezembro, acima das expectativas de mercado (1%). No ano, o segmento acumula aumento de 8,3% e se encontra 14,4% acima do nÃvel pré-pandemia, de fevereiro de 2020.
Com este dado, já estão disponÃveis as informações que constituem parcela da base para o cálculo do IBC-Br de 2022, a ser divulgado na próxima quinta: a indústria caiu 0,7%, o varejo subiu 1,0% e o setor de serviços subiu 8,3%. A projeção a GO Associados é de que o IBC-Br apresente uma alta de 3,07% no ano.
Desde a retomada da atividade econômica, há uma migração do consumo do varejo para o setor e serviços. A alta em dezembro demonstra um reaquecimento do setor que foi mais prejudicado durante a pandemia, com a interrupção de grandes eventos e o adiamento de festas, entre 2020 e 2022, como as tradicionais queimas de fogos no ano novo, em cidades como Rio de Janeiro, Salvador e São Paulo, o carnaval e as festas juninas.
O segmento de turismo cresceu 4,1% entre novembro e dezembro e está 1,5% acima do patamar pré-pandemia. Em 2023, a retomada sem grandes restrições desses eventos deve contribuir ainda mais para o segmento.
No ano os serviços prestados à s famÃlias cresceram 24% e os de transporte de passageiros 29,2%, e estão 5,4% acima do nÃvel pré-pandemia. O setor de transportes como um todo foi beneficiado pela redução do preço dos combustÃveis em meados do ano.
Transporte de cargas, também cresceu significativamente em 2022, 15%.
Embora tenha se recuperado da pandemia e a perspectiva para o ano seja positiva, alguns fatores como a alta de juros e uma esperada desaceleração econômica podem criar empecilhos.
O que deve mexer com as expectativas econômicas na próxima semana...
No cenário doméstico:
i. O principal destaque será a continuidade do embate entre novo governo e Banco Central. O presidente da instituição, Roberto Campos Neto, dará uma entrevista ao Roda Viva na segunda e haverá reunião do Conselho Monetário Nacional (CMN) na quinta. Há expectativa de que ocorra uma elevação da meta de inflação para os próximos anos.
ii. São esperados anúncios na área social com o relançamento do Minha Casa, Minha Vida e uma Medida Provisória com mudanças no AuxÃlio Brasil, que voltará a se chamar Bolsa FamÃlia e deve voltar a exigir condicionalidades para o recebimento do benefÃcio.
iii. A repercussão da visita de Lula aos Estados Unidos que está ocorrendo também deve chamar atenção. A declaração conjunta deve destacar pontos como preservação ambiental.
iv. Em relação a indicadores, destaque para a prévia do PIB de 2022 que será divulgada na quinta-feira (16/02). A expectativa da GO Associados é de queda de 0,2%. No ano o Ãndice deve apontar crescimento próximo de 3%.
v. A temporada de balanços continuará com os resultados de Banco do Brasil, Vale e Sanepar sendo os destaques da semana.
No cenário internacional: 
i. No cenário internacional o destaque será a divulgação de dados de atividade e de inflação para os Estados Unidos:
a. na terça (14/2) será divulgada a inflação de janeiro, que fechou 2022 em 6,5%.
b. Na quarta (15/2) será a vez da divulgação de Vendas no Varejo e Produção Industrial.
ii. Além disso atenção para as repercussões da tragédia humanitária na Turquia e SÃria com dezenas de milhares de mortos.
